09/07/2012

A Síndrome...


Trabalho como corretor de imóveis na grande Porto Alegre, e me deparo com situações das mais inusitadas de vez em quando... temos um equipe heterogênea ao extremo, e quando digo ao extremo quero dizer AO EXTREMO!!!

Tem gente muito boa que vende bem, tem gente muito boa que vende pouco, tem gente muito ruim que vende bem e gente muito ruim que vende nada...

Não vou dar muitos detalhes por que vai dar na cara mas tem um(a) corretor(a) em específico que tem um apelido em off de um desenho animado... meio sem noção... mas que tem, aos trancos e barrancos, fechado negócios...

E tem uma corretora, também vou omitir o nome mas certamente ela vai saber quem é, que é o oposto. Bem posicionada e frequentemente bem vestida, não tem fechado como gostaria.

Estivemos conversando dias atrás a respeito disso e cheguei a conclusão que sofremos da “síndrome de pantera cor-de-rosa” (esta será nova até pra ela!).



Para os mais antigos (estou entre eles) o desenho da pantera-cor-de rosa era lugar comum em nossos televisores. Ela tinha um jeito manso de andar, estava sempre na hora errada nos lugares errados e se metia em diversas confusões, mas como era persistente!

Tinha sempre aquele inspetor (o Clouseau – lê-se “Clusô”) tentando agarrá-la, até hoje para mim o motivo é desconhecido... o que teria feito a Pantera pra para ser perseguida daquela forma... sempre escapava!

Algumas pessoas são como esta Pantera, e o sucesso é como o tal inspetor que corria atrás dela sem aparente motivo, são estranhas ao meio (um felino cor-de-rosa, alguém realmente já viu?), se movem de maneira desajeitada, vivem em confusão teimando em fazer a coisa errada na hora errada mas o sucesso sempre as persegue, detalhe... nunca as pega!

Fazemos tudo certo e, contudo, o sucesso parece nos esquecer... fazem tudo errado e o sucesso parece amá-las... o que estas “panteras cor-de-rosa” fazem para ser perseguidas pelos resultados?

Tenho para mim que é pelo fato de serem persistentes, assim como no desenho animado, não desistem, continuam a fazer, mesmo que erraticamente, o que vem dando certo.

E nós, apesar de buscarmos o acerto, perdemos o ânimo e consequentemente o volume de trabalho.

O ideal é sempre que se busque o equilíbrio, volume com assertividade, mas se tiver de abdicar de um, jamais perca o VOLUME! 

É muito mais fácil retirar a qualidade da quantidade do que o contrário, gerando um alto volume de negócios é sempre mais provável o retorno, do que se esmerar e gastar todo seu talento em uns poucos gatos pingados.

Todos nós fazemos algo corretamente, mesmo os mais “sem noção” aos nossos próprios olhos, a bíblia (gosto muito dela) tem um versículo para isso:

1Tessalonissences 5:21 - Examinai tudo. Retende o bem.

Trocando em miúdos, podemos aprender até com quem achamos que não nos pode ensinar...

Segue o baile...

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